NOTA HERÁLDICA

O “Psi” ocupando o centro, representa a viga mestra de suporte da Academia, isto é, a PSICOLOGIA em sua natureza mais ampla e multidimensional, como ciência e tecnologia, como profissão, ensino e pesquisa. As suas linhas de construção, somente retas, definem “verbi gratia”, os procedimentos pretendidos pela Academia. Linhas horizontais, verticais, oblíquas, descendentes ou ascendentes, mas sempre retas.

O Símbolo, em sua composição, lembra, por um lado, certos padrões, usados em pesquisa de percepção, mas traduz também a imagem do labirinto – a espelhar tanto a complexidade própria da reflexão e da pesquisa em Psicologia, como também a multiplicidade dos caminhos que a Psicologia percorre em seus empenhos de compreensão, explicação e aplicação. A par disso, o Símbolo vibra e reverbera em consonância com as aspirações da Academia, dinâmicas, ativas e semoventes em todos os setores.

Eis porque, todas as facetas produzindo radiações sincronizadas e, no todo, harmônicas e conseqüentes, engrenam e movimentam o Símbolo – o que é a Academia – sempre para a frente mas, refletindo-se em todas as direções e, em cada direção, edificando verdadeiros pisos, paredes e coberturas, firmes e estáveis.

Os dois círculos circundantes, contendo a denominação completa da Academia Paulista de Psicologia reafirmam, por sua vez, o paralelismo pertinente com suas finalidades, isto é, propósitos definidos, seguros e obstinados, sem inclinações, sem cantos e sem quinas, conforme convém a um verdadeiro círculo.

As duas pequeninas e estreitas aberturas, localizadas quase que imperceptivelmente entre os braços do “Psi”, representam as únicas entradas da Academia. Pequeninas e estreitas porque permitem acesso somente a aqueles que se propõem a algum sacrifício e esforço.

(Bol. – Acad. Paul. Psicol. 1(1) 1980, p.2)